PORTO VELHO - A lista de empresas interessadas em disputar a licitação das usinas hidrelétricas do Rio Madeira tem ganhado nomes de peso nas últimas semanas.
Com a licença ambiental prévia liberada, grupos renomados, como CPFL, Cesp, Light, Alcoa e Votorantim, além de fundos de investimentos, já começavam a fazer estudos e buscar parceiros para participar do leilão da Hidrelétrica de Santo Antônio, a primeira a sair do papel. A unidade terá capacidade de produzir 3.150 megawatts (MW) e exigirá investimentos de R$ 12 bilhões.
Até o momento as construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa encabeçam dois consórcios em formação, que devem abrigar boa parte das companhias interessadas. A Odebrecht, responsável pelos estudos de viabilidade econômica, social e ambiental, ao lado da estatal Furnas, deve contar com a participação de um fundo de investimento liderado pelos bancos Santander e Banif.
“Agora, com a liberação da licença, vamos acelerar a definição dos parceiros”, informa o diretor da Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura, Irineu Meireles
Em meados de junho, a construtora foi surpreendida pelo governo com a notícia de que Furnas não participará do leilão das hidrelétricas, como estava previsto. As duas empresas iniciaram os estudos do rio em 2001 e entraram com o pedido de licença prévia em maio de 2005.
“Até bem pouco tempo ninguém acreditava na viabilidade desse empreendimento. Só nós e Furnas”, observa Meireles
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