A Prefeitura de Brusque continua a trabalhar no geoprocessamento do município. Contudo, a conclusão do trabalho não tem data para terminar porque depende de uma nova licitação. O trabalho começou em 2014, portanto, está perto de completar cinco anos.
Geoprocessamento consiste em um levantamento de fotos aéreas em altíssima resolução de todo o espaço geográfico de Brusque, com uma margem de erro de apenas 20 centímetros. Com isso, tem-se a configuração exata de cada imóvel atualmente.
De acordo com o diretor da Secretaria da Fazenda, Guilherme Ouriques, o problema é que quando foi licitado, em 2013, o edital previa só 50 mil unidades – número insuficiente.
O consórcio formado por SC Engenharia, Aerocarta e Engemap venceu a licitação na época. A primeira fase do trabalho começou em novembro de 2014 e foi entregue em 27 de março de 2015.
A primeira etapa dos trabalhos compreendeu 286 quilômetros de voo sobre a cidade. Por meio de 1.369 fotografias digitais captadas durante o voo, técnicos prepararam a imagem global da área onde o aerolevantamento foi executado, em escala 1:8000.
Essa parte foi terminada, mas não abrangeu todo o município. A entrega aconteceu poucos dias antes da saída de Paulo Eccel da prefeitura. Depois teve as trocas de prefeito, com Roberto Prudêncio Neto e José Luiz Cunha, o Bóca, o que impactou o ritmo de trabalho.
Em agosto de 2018, a atual gestão retomou o levantamento. O Geo Brusque, setor da prefeitura responsável pelo geoprocessamento, buscou informações sobre em que estágio o trabalho havia parado.
Ouriques diz que demorou um pouco para buscar todas as informações necessárias. O grupo formado por profissionais já tem as informações.
O que está claro é que será necessário mais uma licitação para que outra empresa termine o serviço. Segundo Ouriques, o aerolevantamento foi feito em 22 bairros e não alcançou outros oito.
Os bairros de fora são: São João, Thomaz Coelho, Cedrinho, Zantão, Santa Luzia, Ponta Russa, Poço Fundo, Limeira Alta e Limeira Baixa. Juntos, somam aproximadamente 20 mil unidades.
A equipe técnica da prefeitura trabalha, neste momento, na elaboração do termo de referência. Esse documento contém todas as informações sobre o serviço que será feito pela empresa licitada.
Segundo Ouriques, embora o aerolevantamento não esteja em andamento, a equipe técnica trabalha em cima dos dados já levantados. Neste momento, eles analisam as imagens para evitar equívoco, como galpões contabilizados como residências e outras situações.
Dinheiro federal
O geoprocessamento do município foi licitado, em 2013, com dinheiro do Programa de Modernização da Administração (PMAT) no valor de R$ 6,2 milhões. O PMAT é uma iniciativa do governo federal.
Em 2018, a prefeitura informou que haviam sido empenhados R$ 3,6 milhões até aquele momento. A ideia agora é continuar a financiá-lo com a verba do PMAT, segundo o diretor da Secretaria da Fazenda.
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