Comerc muda normas da licitação


São Paulo - Às vésperas da realização do maior leilão já realizado pela empresa - de um total que atinge os 292 megawatts (MW) a serem adquiridos por 20 diferentes empresas - a Comerc Comercializadora realizou alterações no edital do certame. Antevendo a possibilidade de o Ministério de Minas e Energia definir o IPCA como índice de reajuste dos futuros contratos de compra e venda de energia, a comercializadora permitiu que as geradoras que participarem da leilão - que serão divulgadas hoje - possam ofertar energia em um contrato a ser corrigido IPCA. Originalmente, o edital previa que os contratos seriam reajustados pelo IGP-M.
De acordo com o sócio da Comerc Marcelo Parodi, as geradoras deverão obrigatoriamente ofertar um preço para o megawatt-hora (MWh) em contrato indexado ao IGP-M, mas também poderão ofertar um valor diferente para um contrato potencial com reajuste pelo IPCA. "Assim, será o primeiro leilão precificado em IPCA e uma possibilidade para as geradoras avaliarem a alteração", disse.
Além dessa mudança no edital, a Comerc adicionou outros quatro empresas no processo - Maringá Cimentos e Ferro-Liga ( para a compra de 27 MW), Sadia (52 MW), Cadbury Adams (3 MW), TetraPak (3 MW) - somando no total 20 diferentes compradores.
Entre as empresas participantes do leilão, pelo menos cinco são consumidores A4 que aproveitaram a mudança na definição de consumidores livres agora anulada para migrar para o mercado desregulado: Hospital Sírio Libanês, Cecrisa, Tigre, Danone e Sadia.
Segundo Parodi, o decreto publicado voltando atrás na decisão de permitir a livre migração dos consumidores com demanda acima de 3 MW e tensão abaixo de 69 KV não terá reflexos no leilão da próxima segunda-feira. "Sabíamos da discussão e da possibilidade de alteração das regras, por isso desde o início colocamos no edital a possibilidade de o contrato perder a validade caso houvesse alguma mudança que alterasse a situação das compradoras."
O leilão não chegou a ser feito, portanto não há contrato para perder a validade, mas Parodi disse que as ofertas serão recebidas normalmente para todas as compradoras. "No período entre o leilão e a divulgação dos vencedores, cada empresa vai avaliar se o contrato será efetivado ou não", declarou.


22/10/2004

Fonte: Gazeta Mercantil

 

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