SÃO PAULO - O segundo leilão de transmissão de energia deste ano, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira, 9, teve entre as vencedoras empresas espanholas, a Copel e a Alupar, e cinco lotes sem interessados. O diretor da Aneel Reive Barros dos Santos afirmou que os oito lotes que receberam oferta representam investimentos de R$ 3,5 bilhões.
Santos disse que a agência deverá realizar uma análise dos lotes que não tiveram interessados e pode realizar aglutinações com outros projetos, de maneira a tornar os empreendimentos mais atraentes à iniciativa privada. A estimativa da Aneel é que após a avaliação, os projetos devem voltar a ser ofertados no próximo leilão de transmissão, que deve ser realizado em setembro.
Apesar do deságio médio ter sido de 13,18%, foram poucos os lotes com descontos expressivos em relação à Receita Anual Permitida (RAP) máxima determinada pelo edital. Quem puxou a média de deságio para cima foram as ofertas feitas pela espanhola Cymi Holding, que levou dois lotes, com descontos de 36,09% e 23,24%. Houve ainda uma disputa mais acirrada pelo lote B, mas mesmo com lances a viva-voz, o deságio final ficou em apenas 9,42%. Três lotes foram conquistados praticamente sem desconto em relação ao valor máximo estabelecido. Outros dois lotes foram vencidos sem oferecer desconto ante a receita máxima permitida. Além disso, em quatro empreendimentos houve apenas uma proposta apresentada.
Questionado sobre esse deságio menor - diferente de leilões passados, quando os descontos ficavam na casa de dois dígitos gordos - Santos afirmou que o sucesso não pode ser avaliado pelo valor do deságio. "Se a agência tivesse interesse em ter deságio de dois dígitos, a nossa estratégia seria outra", argumentou. Para ele, o resultado do leilão confirma que o valor colocado pela Aneel para cada lote está em linha com a expectativa média do mercado, mas ainda assim garante a modicidade tarifária.
Lotes. A Copel Geração e Transmissão, do grupo Copel, levou três lotes, um deles em consórcio no qual tem 49% de participação e que tem a espanhola Elecnor.
A Alupar levou um lote, o C em São Paulo, oferecendo deságio de 4,99% para o projeto que vai reforçar o atendimento do Litoral Paulista. A empresa garantiu receita anual de R$ 28,8 milhões.
A Abengoa levou dois lotes, incluindo o maior deles em receita, da Travessia do Rio Amazonas, com deságio de 9,42% e garantindo receita anual de R$ 92,5 milhões quando o empreendimento entrar em operação.
09/05/2014
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