Fortaleza (CE) - Outro projeto relacionado à orla marítima de Fortaleza, com previsão de sair do papel ainda este ano, é o Centro Multifuncional de Feiras e Eventos. Serão 15 mil metros quadrados a um custo de projeto estimado em US$ 120 milhões (aproximadamente R$ 257 milhões) somente na área destinada ao centro de convenções, pavilhão de feiras e teatro. Juntos, os três ambientes terão capacidade de 25 mil pessoas.
Já o valor total da obra, incluindo reassentamento das famílias, instalação de bondinhos elétricos, alargamento de ruas e outras obras, é de R$ 640 milhões. O local que irá abrigar o centro é o Poço das Dragas, na região Central de Fortaleza. Esse megaprojeto, entretanto, ainda depende de licitações e parcerias com empresas privadas para ser concretizado.
Para o coordenador de captação de investimentos da Secretaria do Turismo (Setur), Alexandre Cabral, um centro de convenções de maior porte poderia trazer mais investimentos para a cidade. "Um balé Bolshoi, uma orquestra filarmônica, por exemplo, não há espaços em Fortaleza para se apresentar. O centro também irá impulsionar a geração de empregos e novos hotéis de grande porte, atraindo o turismo de negócios", destaca Cabral.
Ele explica que a Setur irá buscar contratar uma consultoria internacional para saber qual seria a participação do Estado nas obras do centro para tornar a parceria atrativa à iniciativa privada. Ele lembra, entretanto, que a maior parte dos empreendimentos internacionais são públicos porque a taxa de retorno do investimento acontece no longo prazo. "O que vamos tentar é diminuir a participação do setor público", destaca.
Além da licitação para a construção do projeto, será feito um novo estudo para uma nova licitação verificar quem poderia ficar com a concessão do Centro Multifuncional depois de pronto. "O prazo é até o fim do ano, mas tem que ter no mínimo três concorrentes pela legislação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)", diz.
O estudo prevê que aproximadamente 300 famílias, em torno de 1.100 pessoas, teriam que ser realocadas para áreas até 600 metros de onde moravam para dar espaço aos projetos. As casas seriam verticalizadas em três níveis, com a escritura entregue às pessoas. As ruas onde ficariam essas habitações seriam limitadas pelas ruas Almirante Jaceguai, Almirante Barroso, Senador Almino e Dragão do Mar. "Com tudo conseguido, inclusive a licença ambiental, em dois anos o Centro Multifuncional estará concluindo", completa.
17/04/2006
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