CEF reduz em 45,8% o preço para integrar as redes de lotéricas


Brasília - A Caixa Econômica Federal conseguiu ontem uma redução de 45,8% no pregão reverso para contratação da empresa ou consórcio que substituirá a multinacional GTech no processamento de loterias em todo o País. A vencedora foi a empresa Vicom, que apresentou uma proposta de R$ 283 milhões, bem abaixo do preço estabelecido no edital pela CEF, que era de R$ 522 milhões.
A licitação começou por volta das 10 horas da manhã e terminou às 21h52. Logo na abertura do envelope, o consórcio Integração Lotéricas CEF, apresentou a menor proposta (R$ 372.065.400,00), já garantindo à Caixa, naquele instante, uma economia de 28,72% sobre o preço fixado em edital. O consórcio é formado pela Telemar, Brasil Telecom, Telefônica, Pegasus, Metro Red e Telefônica Empresas. Com base no valor oferecido pela Integração Lotéricas a Caixa iniciou o pregão reverso, ou seja: chamou os demais concorrentes para apresentarem propostas.
Já no final da noite, esse consórcio acabou perdendo os lances para a Vicom, controlada pela Consat, a vencedora no ano passado do leilão realizado pelo Ministério das Comunicações para o programa Governo Eletrônico, Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac). A Vicom chegou a apresentar uma proposta de R$ 378.543.000,00. A partir do início da noite os lances avançavam lentamente. As empresas reduziam suas ofertas em R$ 100 mil a cada vez, aguardando a decisão das concorrentes.
Estava ainda na disputa o consórcio Vsat - formado pela Telesat e Via Telecom, além da própria Vsat. Esse consórcio apresentou um preço inicial de R$ 434.168.435,50. As empresas Embratel, Impsat e PrimeSys também chegaram a apresentar propostas, mas estas foram desclassificadas por serem muito superior às oferecidas pelas demais concorrentes (acima de R$ 500 milhões).
A empresa ou consórcio que vencer a disputa fornecerá o serviço de integração de rede de transmissão de dados para nove mil lotéricas em todo o Brasil e cerca de 25 mil equipamentos instalados.

GTech fora da disputa
Em nota oficial a GTech Brasil informou ontem, durante a abertura do pregão, que decidiu não participar da licitação por entender que seu modelo de negócio, "voltado para agregar valor para o cliente", não estaria contemplado no objetivo do edital da CEF.
"A GTech teve oportunidade de apresentar sua visão para a Caixa Econômica Federal com relação aos benefícios de uma licitação com modelo integrado. A Caixa optou por trilhar um caminho diferente. Respeitamos sua decisão".
O pregão adotado pela Caixa, que pulverizou a compra de produtos e a prestação de serviços para a rede de loterias em vários lotes é apontado pela multinacional como fator de risco "por não assegurar a qualidade técnica para uma operação de tal complexidade".
Na nota oficial a multinacional informa que 30% de seu faturamento está bloqueado desde que o Ministério Público Federal acionou a empresa na Justiça.
"Desde agosto de 2004, a empresa está contestando veementemente a ação civil e a retenção, pois são baseadas em informações errôneas contidas em um relatório de auditoria desatualizado e incompleto. Essa situação pendente prejudica a competitividade de participação da empresa em novas licitações", alegou a multinacional.


01/02/2005

Fonte: Gazeta Mercantil

 

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