CCR entrará na licitação da F. Dias e R. Bittencourt


Barueri (SP) - Dentro do processo de expansão, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), que congrega oito concessões no País e é a maior empresa do setor na América do Sul, apresentará proposta para o programa de concessões rodoviárias do governo federal. O vice-presidente executivo da companhia, Márcio José Batista, disse ontem em São Paulo no Fórum de Desenvolvimento Econômico-Social da Região Metropolitana Oeste que a empresa deverá focar as atenções nos trechos mais movimentados, como as rodovias Fernão Dias (SP-BH), a Régis Bittencourt (SP-Curitiba) e BR-101 (Curitiba-Florianópolis). "Vamos, com toda certeza, participar de todo o processo, mas temos as nossas prioridades". O projeto da União prevê que o vencedor será a empresa que apresentar o maior valor de outorga e o menor valor para a tarifa de pedágio.
A estimativa de aportes, do governo federal, segundo Batista, somente na Fernão Dias, Régis Bittencourt e BR-101 é em torno de R$ 800 milhões a R$ 1,1 bilhão somente em obras de modernização das vias. Desde 1998, as rodovias administradas pela CCR receberam investimentos de R$ 8 bilhões, somente obras de conservação foram gastos R$ 3 bilhões no período. Hoje, a companhia administra 1,4 mil quilômetros em oito concessões. Dentre elas duas federais.
"Na Fernão Dias, por exemplo, deverá haver uma melhora nos acessos, alargamento das pontes, que reduzem os riscos de acidentes e, além disso, a troca de muitos quilômetros de pavimentação", afirmou. A Fernão Dias teve sua duplicação concluída neste ano. A obra, que iniciou em 1993, com o acordo dos governos federal e dos estados de São Paulo e Minas Gerais, teve aportes de em torno US$ 1 bilhão, sendo parte financiado pelo Banco Mundial (Bird).
O executivo acredita que o edital de licitação dos oito lotes de rodovias federais deva estar concluído somente no segundo semestre deste ano. "Agora o Ministério dos Transportes e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) está colhendo opiniões da população em audiências públicas. Após esta etapa o TCU (Tribunal de Contas da União) avaliará as mudanças e ai sim poderá ser publicado o edital", disse. O governo federal prevê que em junho todo o processo esteja concluído, dando início a licitação. "Mas acredito que se estenda ate agosto", acrescentou Batista. Na avaliação do vice-presidente da CCR o modelo proposto pelo governo federal para determinar a empresa vencedora da licitação, poderá causar alguns equívocos.
Segundo ele, o modelo adotado pelo governo paulista, onde as tarifas são estabelecidas pelo poder concedente e o vencedor é a empresa que apresenta o maior valor de outorga, possibilita maior investimento nos trechos administrados e gera mais recursos ao estado para aplicar nas estradas não pedagiadas. Batista acrescentou que no ano passado, o sistema CCR recolheu em impostos e pedágios R$ 700 milhões. Nos trechos administrados pelo sistema passam diariamente 850 mil veículos. "Outra fórmula interessante foi a adotada pelo governo do Paraná. Lá avalia-se o maior valor aplicado em manutenção dos trechos que margeiam as estradas concedidas. Isso é um boa solução para conservação das rodovias".


18/05/2006

Fonte: Gazeta Mercantil

 

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