Câmara cobra transparência na licitação


São José dos Campos - A Câmara de São José dos Campos decidiu fazer um 'pente-fino' nas condições técnica e financeira das cinco empresas que disputam a licitação do transporte coletivo.
Os parlamentares pretendem convidar o secretário de Transportes, Alfredo de Freitas de Almeida, para dar explicações sobre a atual situação das viações que entraram no processo licitatório aberto pelo prefeito Eduardo Cury (PSDB).
Estão na disputa pelos três lotes de serviços as companhias Rápido São Roque Ltda, Empresa de Onibus São Bento e Trans1000, que pertencem ao empresário Renê Gomes de Souza, também sócio das atuais três permissionárias do sistema de ônibus de São José --Capital do Vale, Real e São Bento.
Completam o grupo de concorrentes a Expresso Maringá Ltda e a Júlio Simões.
A decisão dos vereadores de realizar a 'varredura' surgiu após o valeparaibano revelar, com exclusividade, que as cinco empresas possuem dívidas referentes a impostos municipais ou com a União.
Reportagens publicadas pelo jornal nos últimos dias também mostraram que a São Roque possui sede 'virtual' e enfrenta resistência dos usuários de ônibus em São Miguel Arcanjo, única cidade do Estado onde ela opera o transporte coletivo urbano.
Na sessão de anteontem, o presidente da Câmara, Dilermando Dié Alvarenga (PSDB), informou aos parlamentares que marcará uma reunião nos próximos dias para traçar as estratégias de atuação da Casa durante o processo licitatório.
"As informações trazidas nos últimos dias pelo valeparaibano nos preocuparam, principalmente as referentes às dívidas das cinco empresas. Por isso, pretendemos convidar o secretário de Transportes para que nos informe sobre a real situação financeira das empresas", disse o 1º secretário da Câmara, Luiz Carlos Mota (DEM).
"Temos que saber, a cada passo do processo, o que está acontecendo e por isso vamos cobrar esses dados do secretário. Temos que ficar atentos para não correr o risco de, concluída a licitação, o resultado não ser o esperado pela prefeitura, pela Câmara e pelos moradores", completou o vereador.
SAÚDE FINANCEIRA - O vice-líder do governo, José Luís Nunes (DEM), também demonstrou preocupação com a 'saúde' financeira das empresas.
"Há muitas informações desencontradas sobre as empresas e a Câmara, que tem o papel de fiscalizar, tem que ser atuante neste momento. Não podemos ficar de braços cruzados esperando a divulgação do resultado dessa primeira fase. Até porque as empresas que vencerem os três lotes de serviços terão que investir muito no sistema e precisam estar bem financeiramente."
RIGOR - O líder do PT na Câmara, Wagner Balieiro, cobra rigor da prefeitura na análise da documentação das concorrentes.
"Só temos cinco empresas na disputa e todas apresentam problemas. A Câmara tem que usar suas prerrogativas e cobrar explicações do governo sobre a situação das concorrentes porque temos sentido, cada dia mais, que há algo errado no processo", afirmou o petista.
SILÊNCIO - Por meio da assessoria, Almeida informou que respeita o trabalho da imprensa e dos vereadores, mas que só irá se reunir com os vereadores e comentar a situação das concorrentes após a análise e divulgação do resultado da primeira fase do certame.


06/09/2007

Fonte: Vale Paraíbano

 

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