Bolívia licita contratos para produção adicional


A estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) abre hoje, em Santa Cruz de la Sierra, as propostas das empresas de petróleo interessadas em participar do processo de produção adicional de gás na Bolívia para cumprir contrato de exportação firmado com a Energía Argentina Sociedad Anónima (Enarsa). A YPFB estima que o contrato de 20 anos vai gerar US$ 50 bilhões em receitas.
A Petrobras já informou que vai participar, como também outras empresas que assinaram os novos contratos na Bolívia. Entre elas estão a britânica BG, a espanhola Repsol e a francesa Total. Para as petroleiras, esse é apenas o primeiro passo no novo relacionamento com a Bolívia, ainda sujeito a várias condicionantes futuras.
O executivo de uma multinacional avalia que cedo ou tarde a Bolívia "vai criar uma nova referência de preço do gás natural na região", devido às imensas reservas do insumo. E isso explica porque as empresas continuam ali, apesar da hostilidade inicial de Evo Morales.
"Eles sabem que têm o que todos precisam", diz o executivo, para quem a Bolívia pode se tornar uma espécie de "OPEP do gás na América Latina". Ele pondera, contudo, que o país ainda tem um longo caminho para percorrer. "Os ingredientes para novos investimentos existem, mas é preciso que a Bolívia crie um ambiente de confiança".
Outra fonte com acesso à nova licitação avalia que as propostas entregues hoje não terão "nenhum compromisso irreversível" das empresas. "Essa é uma fase extremamente preliminar e qualquer cronograma de aumento de produção vai estar sujeito a condições, inclusive de preço e garantia de transporte do gás pela YPFB", explicou.
Em nota a estatal boliviana informou que os proponentes deverão fornecer 7,7 milhões de metros cúbicos de gás ao dia para a Argentina em 2007. O suprimento para o país deve aumentar para 16 milhões em 2008 e 2009 até chegar a 27,7 milhões de metros cúbicos entre 2010 e 2026. Os prazos parecem um tanto otimistas, já que não existe ainda um gasoduto ligando Bolívia e Argentina com capacidade de transportar tanto gás.
E, ainda, dificilmente uma obra desse porte será construída em apenas três anos.


16/01/2007

Fonte: Valor OnLine

 

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