Curitiba - Em MT, experiências do setor privado ajudaram a reduzir em R$ 400 mil o valor do quilometro de estrada construído. O governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, disse ontem em Curitiba que o processo de gestão desenvolvido pelo setor privado pode melhorar a eficiência da administração pública. Mesmo desti-nando R$ 614 milhões anuais, - 23% de suas receitas líquidas - como pagamento do serviço da dívida com a União, o Mato Grosso tem feito obras de infra-estrutura e melhorado o atendimento social. "Porque não podemos usar a mesma eficiência, transparência, honestidade e ousadia do setor privado nas atividades do setor público", disse Blairo Maggi ao falar a mais de 2 mil estudantes, professores e empresários que participaram da feira de gestão empresarial da Faculdade de Administração e Economia (FAE).
Blairo Maggi, paranaense de São Miguel do Iguaçu, foi convidado para falar de suas experiências de gestão, como maior produtor mundial e atual governador do Mato Grosso. Maggi disse que é preciso adotar no setor público as mesmas ferramentas de gestão e experiências vitoriosas para eliminar entraves da máquina administrativa e potencializar o resultados dos recursos arrecadados.
Diante de dificuldades financeiras para ampliar a malha rodoviária, ele propôs uma parceira com a iniciativa privada para construir 1,482 mil quilômetros de rodovias pedagiadas. Os proprietários rurais usuários destas rodovias formaram consórcios para construir rodovias em sociedade com o governo do Mato Grosso. Já existem 46 consórcios em atividade. O setor público transferiu aos agricultores os projetos das rodovias e 50% do valor de construção da obras. O setor privado ficou com a responsabilidade pela gestão da obra e aplicação dos 50% restantes dos recursos. "Conseguimos reduzir os custos ao entregar a gestão da operação aos interessados", disse Maggi. O custo caiu de R$ 600 mil por quilômetro construído para R$ 200 mil. Cada usuário do consórcio contribuiu com o equivalente a três sacos de soja por hectare. O valor aplicado será abatido do pedágio quando usar a rodovia. Os demais usuários, menos os proprietários de veículos leves, pagarão o pedágio normalmente.
A experiência levou o governador rever um conjunto de custos administrativos. Ao analisar o caixa da Secretaria da Fazenda, Maggi, constatou que o custo diária de alimentação dos presidiários do Mato Grosso eram de R$ 11,70 (café da manhã, almoço e jantar). O governador sabia que este custo em suas empresas, para alimentação de boa qualidade, eram da ordem de R$ 3,70. O governo abriu nova licitação pública e conseguiu adquirir alimentação dos presidiários a um preço unitário de RS 4,50. "Isso é possível quando há boas práticas de gestão. Quando o governo é eficiente consegue devolver à sociedade os recursos que arrecada", disse Maggi.
08/10/2004
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