As obras de canalização e de recuperação das margens do córrego Piedadinha, na zona norte de Rio Preto, e da drenagem de alguns pontos nos bairros vizinhos ao manancial vão começar neste mês. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) considerou válida a licitação aberta em 2004 para parte da obra. A execução ficará por conta da Engenharia Bandeirantes Ltda. A licitação era voltada para a parte viária, a ser realizada com recursos próprios do município. Porém já estava prevista inicialmente a ampliação do projeto para a obra no entorno do Piedadinha. O assessor da secretaria municipal de Planejamento, Milton Assis, esteve reunido ontem com técnicos do BNDES, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o convênio deve ser assinado nos próximos dias para respeitar o prazo da legislação eleitoral - 30 de junho. Se o empréstimo de R$ 5,9 milhões não for formalizado antes desta data, ficará para depois das eleições.
Entre as obras previstas, estão o recapeamento da avenida que margeia o manancial, conhecida como a marginal do córrego, e a construção de pelo menos outras três pontes para ampliar o acesso dos bairros da zona norte ao Centro. Além da rede receptora de águas pluviais e da canalização, serão construídas pelo menos quatro barragens no córrego para diminuir a velocidade da água que corre para o rio Preto e evitar futuras erosões. O principal benefício para a população é a integração dos moradores do bairro do entorno do córrego, mais de 70 mil pessoas.
ETE
Na reunião com o BNDES, ficou acertada a liberação de cerca de R$ 3,5 milhões, da verba prevista de R$ 10,9 milhões para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Segundo Milton Assis, a instituição aguarda apenas a anuência do Departamento Estadual de Preservação de Recursos Naturais (DEPRN) para liberar a verba. O pedido está em trâmite e deve sair na semana que vem. A obra começou nesta semana. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) deve emitir amanhã parecer sobre os dois projetos - da zona norte e da ETE.
Área está em negociação
Para realizar as obras previstas na zona norte, a Prefeitura ainda precisa concluir a negociação da “Chácara da Olga”. Principal casa de prostituição de Rio Preto nas décadas de 60 e 70, a área foi declarada de utilidade pública em janeiro para ser desapropriada. Pelo local, passará o prolongamento da avenida Elias Tarraf, que margeia o córrego Piedadinha. Os 6,5 mil metros quadrados devem ser negociados até o final da próxima semana, como prevê Francisco Oliveira, filho da proprietária Olga Oliveira.
Segundo ele, a família deve receber parte da área em permuta por outros terrenos da cidade e parte em dinheiro. Os valores não foram divulgados. O trecho em questão começará no final da avenida Philadelpho Gouvea Netto, perto do rio Preto, ao fundo do conjunto Vale do Sol. Uma ponte ligará a Ernani Pires Domingues ao prolongamento da Elias Tarraf. A via facilitará o acesso ao Parque da Cidadania e ao Rodoanel, previsto para interligar a BR-153 à Washington Luís pela zona norte.
01/06/2006
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