Bittar acusa César Maia de romper contratos para obras em hospitais


O candidato do PT à Prefeitura do Rio de Janeiro, Jorge Bittar, apresentou hoje denúncias sobre o rompimento de dois convênios firmados entre a prefeitura e o Ministério da Saúde para a realização de obras em dois hospitais e uma maternidade.
De acordo com os documentos apresentados por Bittar, a prefeitura recebeu os recursos, aplicou o dinheiro no mercado de capitais e rompeu o contrato sem realizar as obras previstas. Além disso, não realizou licitação para os convênios.
Os convênios datam de 2001 e previam a realização de obras nos sistemas elétricos do Hospital da Piedade (zona norte), do Hospital Raphael de Paula Souza (oeste) e da Maternidade Leila Diniz (oeste). Em agosto deste ano, o prefeito rompeu os convênios sob o argumento de que o custo das obras seria superior ao previsto quando os contratos foram firmados.
No documento de rompimento do contrato, o prefeito afirma que as obras são necessárias e urgentes na reforma do grupo de subestações e geradores e diz que apresentará novos projetos em outro momento com correção proporcional do valor.
Segundo os documentos apresentados por Bittar, a prefeitura já devolveu o dinheiro recebido para as obras com o rendimento das aplicações no mercado financeiro.
"Denuncio neste documento, em primeiro lugar, a insensibilidade social, a omissão com problemas graves da cidade do Rio de Janeiro. Há três unidades de saúde que, o prefeito reconhece, necessitam de obras urgentes. Ele recebeu os recursos do Ministério da Saúde, não realizou licitação e não realizou as obras. Isso mostra desprezo pelo desespero da população diante do caos da saúde pública na cidade do Rio de Janeiro", afirmou Bittar.

Segundo turno
O candidato do PT afirma que ainda deve chegar ao segundo turno. Bittar disse que a elite conservadora da cidade do Rio de Janeiro tem mostrado má vontade com o debate necessário para a eleição. "Nossa elite conservadora perdeu o rumo."
Segundo os cálculos de Bittar, até o dia 3 de outubro, data das eleições, ele precisa de mais 550 mil votos para chegar ao segundo turno, uma média de 50 mil novos votos por dia.
César Maia
O candidato do PFL e atual prefeito do Rio classificou as denúncias de Bittar como "apelação". Segundo Maia, a aplicação dos recursos no mercado financeiro é norma do Tribunal de Contas da União. Ainda de acordo com Maia, os recursos foram devolvidos. "Basta o Ministério da Saúde auditar aplicando a taxa Selic", disse.
"O ministério transferiu apenas um quarto a um quinto do valor das reformas e queria que a prefeitura aplicasse quatro a cinco vezes mais do que eles em seus hospitais federais", afirmou o prefeito.


22/09/2004

Fonte: Folha Online

 

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