Em meio a uma forte demanda por minerais em todo o mundo, o governo da Bahia vai lançar amanhã os editais de 16 novas áreas para exploração comercial da mineração. É quase o dobro da quantidade licitada no ano passado (nove áreas) e, segundo estimativas da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), a comercialização dos minerais para as empresas que vencerem a concorrência renderá mais de R$ 200 milhões aos cofres do Estado baiano.
A área com maior potencial de exploração localiza-se ao norte da Bahia e acredita-se que ela conte com valores superiores a 1 bilhão de toneladas de minério de ferro, em formações ferríferas e itabiritos, com teores de ferro que variam entre 30% e 40%. São 94 áreas, com uma superfície total de 100 mil hectares, distribuídas em quatro grupos, chamados de Sento Sé, Casa Nova, Remanso-Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes.
"Acredito que a procura será muito grande, pois vivemos um verdadeiro boom na demanda por minérios, principalmente do ferro, que tem a China como principal comprador", diz Rafael Avena, diretor-técnico da CBPM.
Após o lançamento dos editais, espera-se que nos próximos 45 a 60 dias as empresas apresentem seus projetos e propostas. Entre dois e três meses depois, segundo Avena, os contratos deverão ser assinados.
De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a indústria extrativa mineral do estado, com uma produção no valor de cerca de R$ 1,6 bilhão - a quinta maior do Brasil -, já representa perto de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.
Com os projetos já em andamento e mais os que chegarão com esses novos editais a perspectiva é que o setor adquira mais importância na economia.
Após amargar dois anos consecutivos de redução da produção, a indústria extrativa mineral baiana apontou incremento modesto de 0,5% em 2007. Entre janeiro e abril deste ano, o setor produziu 1,8% a mais do que em igual período do ano passado. Hoje são explorados nos subsolos baianos mais de 30 tipos de minerais, trabalho feito por cerca de 350 empresas.
Duas das 16 áreas a serem licitadas já haviam sido oferecidas no ano passado. "A região que contém areia silicosa foi cortejada por um grupo japonês, mas, no último momento, eles desistiram do projeto. Agora demonstraram interesse novamente", diz o diretor-técnico da CBPM. Outro mineral que voltará a ser licitado é o ouro. As jazidas estão localizadas no nordeste do Estado, entre os municípios de Cansanção, Monte Santo, Euclides da Cunha e Quijingue.
Amanhã também serão assinados os contratos com três empresas que venceram licitações no ano passado: Votorantim Metais, que irá explorar níquel; Risa Refratários, do grupo Magnesita, que lidará com talco de brumado, e Galvani, que ganhou o direito de explorar fosfato primário. O fosfato é matéria-prima para a produção de fertilizantes na região de Irecê.
"Os resultados devem ser bem positivos, pois com o desenvolvimento das plantações de mamona e outras oleaginosas para a fabricação de biodiesel, a demanda por fertilizantes aumentará", afirmou o especialista da CBPM.
16/06/2008
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