Durante sessão plenária de vespertina de hoje (11), os deputados aprovaram a mensagem nº 72 do executivo, encaminhada para ser incluída na lei nº 8. 065 de 30 de dezembro de 2003
As longas filas à espera de cirurgias e procedimentos de emergências, nos hospitais públicos de Mato Grosso, vão ser amenizadas com a decisão do governo Blairo Maggi (PPS), em ampliar os estabelecimentos de saúde em diversas regiões do estado.
Durante sessão plenária de vespertina de hoje (11), os deputados aprovaram a mensagem nº 72 do executivo, encaminhada para ser incluída na lei nº 8. 065 de 30 de dezembro de 2003 com o propósito de aquisição ou desapropriação de imóveis (áreas) públicos para serem aproveitados na construção de novos hospitais.
O governador justificou a iniciativa alegando ser imprescindível para regularizar e minimizar a grande procura de atendimentos médicos que partem do interior para a capital do estado. A proposta que foi aprovada em segunda votação segue para sanção do governo.
Conforme o executivo, o projeto atende à política de infra-estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), que se fundamenta, preferencialmente, na implantação de serviços de saúde em unidades públicas pelo país.
Pelo projeto, depois de identificados pela Secretaria de Estado de Saúde – SES, a demanda e o acúmulo de procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos em todo o estado, elegeu-se, prioritariamente, sete ações de implantação de unidades de saúde que foram destinadas aos municípios de Cuiabá como o Centro de Especialidade de Alta e Média Complexidade, Hospital Maternidade de Cuiabá em uma outra unidade em Várzea Grande.
Para o mesmo município, a criação de um Hospital de Pronto Atendimento do Cristo Rei.
Para Barra do Garças, Hospital Municipal de Barra do Garças, em Barra do Bugres, Hospital Municipal de Barra do Bugres e em Alto Araguaia o Hospital Municipal de Alto Araguaia.
Apesar de ser observado como benefício para a sociedade, a matéria gerou polêmica por parte dos deputados de oposição que votaram a favor, mas questionaram alguns pontos do texto elaborado pelo executivo.
O deputado Carlão Nascimento (PSDB), afirmou que existe falta de planejamento para a área da saúde. “Posso até ser favorável a este projeto. Mas, quero registrar a falta de planejamento do Executivo”, criticou o parlamentar.
A deputada Vera Araújo (PT)chamou atenção para o processo de licitação das futuras empresas que poderão atuar junto ao governo na prestação de serviços na construção das unidades médicas.
“É preciso que sejam disponibilizados os valores necessários para efetivação do projeto, bem como os critérios utilizados para a realização dos mesmos, inclusive na escolha dos locais”, afirmou a deputada.
12/08/2004
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