Argentina licita compra de eletricidade brasileira


São Paulo - A Compañia Administradora del Mercado Mayorista Electrico (Cammesa), que exerce na Argentina função semelhante à executada no Brasil pelo Mercado Atacadista de Energia (MAE), anunciou ontem no País a abertura oficial da licitação para a compra de energia brasileira. O processo deveria ter ocorrido em abril, com o fornecimento se estendendo do início de maio ao final de outubro. No entanto, a demora na definição de detalhes do negócio e na elaboração do documento final atrasaram o cronograma. Com isso, o fornecimento será do dia primeiro de junho até trinta de novembro, podendo ser interrompido, caso o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) assim determine.

O governo argentino explica que a decisão de importar em "stand-by" a energia brasileira no curto prazo tem como objetivo reduzir riscos e diminuir o custo adicional, com o não fornecimento de energia, que a população poderia pagar com a chegada do inverno, período em que o consumo de eletricidade costuma aumentar no país.

As empresas brasileiras que se pré-qualificaram para a licitação - Eletrobrás, CPFL, Cien, Cesp, Tractebel, CGTE, Copel Geração, Eletronorte, Chesf, CEEE, Cachoeira Dourada, Cemig, El Paso Rio Grande, El Paso Rio Claro, Furnas e Petrobras -, além de comercializadoras argentinas, têm até 19 de maio para enviar ofertas de preço e volume.

Poderão ser fornecidos até 500 megawatts-hora (MWh), sejam de origem hidrelétrica ou térmica, desde que a operação não prejudique o Sistema Interligado Nacional. Portanto, pelo menos durante o mês de junho, o fornecimento de energia hidrelétrica foi vetado pelo ONS, já que os reservatórios do subsistema Sul estão em níveis considerados baixos, de 54,47%. O ONS deverá informar semanalmente o volume de energia disponível à Argentina para a semana subseqüente, em cada modalidade (hidrelétrica e térmica). Caso seja despachado valor inferior aos 500 MWh, serão escolhidas as geradoras disponíveis cujos preços do MWh forem menores.

O Uruguai também deve realizar um contrato de compra e venda de energia para o fornecimento de 70 MWh de junho a novembro. Assim como a Argentina, o Uruguai fechou um acordo com o governo brasileiro para a compra de energia brasileira em esquema emergencial, pagando apenas pelo custo marginal de operação (geração e transporte). O acordo prevê essa operação especial apenas durante o mês de maio.


14/05/2004

Fonte: Gazeta Mercantil

 

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