A Prefeitura de Piracicaba (SP) informou que o projeto de equoterapia, que havia sido suspenso em junho do ano passado, deve ser retomado nas próximas semanas. Segundo a administração municipal, a Secretaria de Saúde já finalizou o processo de contratação da empresa, vencedora da licitação, que vai fornecer o serviço para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Após 15 anos de atendimentos na cidade, o projeto havia sido encerrado porque, segundo a Saúde, a lei obrigava que fosse aberta concorrência para oferecer o serviço. O projeto funcionava na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), e como a universidade é pública, não poderia disputar a concorrência aberta pela prefeitura.
Com isso, à época, crianças portadoras de deficiência deixaram de ser atendidas pelo projeto, que oferecia tratamento terapêutico e educacional complementar que utiliza o cavalo como instrumento de reabilitação tanto físico como mental.
Atendimentos
Segundo a Saúde, as sessões de equoterapia serão destinadas a crianças, adolescentes e adultos com deficiência física, múltipla ou transtornos globais do desenvolvimento.
No total, serão atendidos 36 pacientes pelo SUS, com sessões semanais de 30 minutos de duração em um espaço de 36 mil metros quadrados no bairro Chácara Esperia, região da Gleba Califórnia. Eles serão acompanhados de uma equipe multiprofissional, venced.
A Saúde informou ainda que o investimento do município foi de R$ 156 mil, por um período de 12 meses.
Equoterapia
O secretário de Saúde, Pedro Mello, explica que a equoterapia melhora o desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social. O fato das sessões acontecerem ao ar livre, de forma mais prazerosa e lúdica, pode acelerar a evolução do tratamento.
A coordenadora de saúde mental do munícipio, Vandrea Novello, também afirma que as oscilações e o movimento do cavalo estimulam reações de equilíbrio e fornecem condições que facilitam e desenvolvem a capacidade motora, intelectual, cognitiva e social dos pacientes.
Interrupção e atrasos
A suspensão do projeto causou revolta nas pessoas que eram atendidas à época, que disseram que não foram avisadas com antecedência sobre o fim do convênio e se sentiram prejudicadas.
Na Esalq, o projeto reunia fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e voluntários de graduação e pós-graduação. A prefeitura repassava R$ 200 mil por ano para pagamento dos profissionais, enquanto a universidade oferecia o espaço, os animais e alunos voluntários.
Segundo a Saúde, como existiam empresas que fazem a equoterapia em Piracicaba, a prefeitura era obrigada a abrir a licitação, que ocorre em forma de pregão presencial.
A previsão da pasta era de que, até o final de julho de 2018, a empresa já tivesse sido escolhida para atendimento das pessoas que frequentavam a terapia na Esalq, mas problemas na contratação adiaram o edital para retomada do projeto de equoterapia na cidade.
De acordo com a Saúde, nenhuma estava apta para a execução do serviço. A maioria apresentava problemas com documentação ou falta de profissionais adequados para o serviço.
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