ANP inicia segundo dia da rodada de licitações


Rio - Depois de ter fechado o primeiro dia da Sétima Rodada de Licitação de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural no País com bom volume de arrecadação em bônus de assinatura, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reinicia o leilão na manhã de hoje ofertando 22 setores de 14 bacias sedimentares do país – todos ainda localizados em áreas de risco exploratório.
Somente amanhã (19) a agência vai leiloar os chamados Campos Maduros – áreas em terra com acumulações marginais já exploradas, porém com pouco potencial para a produção de petróleo e gás natural.
Ontem, a ANP informou que encerrou o dia concedendo 140 blocos exploratórios. Foram arrecadados R$ 546,620 milhões em bônus de assinatura. A área dos blocos ofertados totaliza 253.031 quilômetros quadrados, que propiciam 111.386 Unidades de Trabalho – geração de emprego, desenvolvimento de serviços e aquisição de equipamentos nos locais a serem explorados.
A Petrobrás, sozinha ou consorciada com outras empresas, foi a maior arrematadora, levando um total de 31 blocos, seguida pela argentina Oil M&S, com 22 blocos, todos na bacia do São Francisco. Na região, a empresa mineira Geobras – Pesquisas Minerais ficou com nove blocos exploratórios. A portuguesa Petrogal arrematou dez blocos.
Dos 12 setores ofertados no primeiro dia, cinco não obtiveram proposta e deverão ficar para as próximas rodadas. A Bacia do São Francisco, localizada em terra, acabou se transformando na principal área do primeiro dia da Sétima Rodada. Com grande potencial para a descoberta de gás natural, teve vendidos 39 dos 43 blocos ofertados.
A surpresa do leilão foi a participação da estreante Geobras – Pesquisas Minerais, uma empresa brasileira sediada em Minas Gerais e que conseguiu levar dez dos blocos ofertados, vencendo na maioria deles, inclusive a Petrobras, e pagando R$ 4 milhões em bônus de assinatura.
A empresa argentina Oil M&S arrematou 22 blocos exploratórios pagando R$ 215 mil de bônus de assinatura. A Petrobras arrematou os outros seis blocos pagando R$ 9,7 milhões. A Orteng Equipamentos e Sistema e a Tamar Terminais Aero-Rodo-Marítimos levaram um bloco cada uma.
A Petrobrás voltou a atuar de forma ostensiva. Em parceria com a norte-americana Devon Energy levaria o bloco bacia de número 471 da Bacia Marítima de Campos (C-M-471), pelo qual chegou a oferecer um ágio de mais de 1.446%. O consórcio pagou em bônus de assinatura R$ 116 milhões, para um preço mínimo fixado pela ANP de R$ 7,5 milhões. Nessa disputa, o consórcio Petrobras/Devon venceu o Repsol/Statoil, que ofertou bônus de R$ 20,15 milhões. A empresa pagaria ainda um ágio de cerca de 10.000% pelo bloco terrestre 442 da Bacia Potiguar (POT-T-442), nesse caso sem parceria. Foi o maior ágio pago em rodadas de licitações.
O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, que esteve na abertura do leilão, afirmou que a realização da Sétima Rodada vai garantir a sustentabilidade da auto-suficiência na produção de petróleo e gás natural no país até 2015. Ele disse que as licitações vão continuar e que o governo federal não tem planos de fazer do Brasil um grande exportador de petróleo.


18/10/2005

Fonte: Agência Brasil

 

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