ANP começa nona rodada de leilões de blocos petrolíferos


Rio de Janeiro - As Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) iniciou hoje a nona rodada de leilões de campos de petróleo e gás, com participação recorde de 67 empresas, 35 delas estrangeiras.
No leilão estão em licitação contratos de prospecção de risco e produção em 271 blocos geológicos 14 setores que cobrem uma área de 73 mil quilômetros quadrados, abrangendo nove bacias sedimentares, anunciou a ANP.
Nesta edição há 44 empresas a mais que na sétima rodada, realizada em 2005. O prazo de inscrições ficou aberto até uma hora antes do início do leilão, esta manhã.
A oitava rodada, em 2006, foi suspensa na metade do processo devido a uma liminar judicial, depois que setores nacionalistas questionaram o limite à participação da Petrobras, restrita a um número determinado de blocos.
Porta-vozes da ANP afirmaram esta manhã que o aumento de concorrentes, com a presença de empresas dos cinco continentes, "revela o maior atrativo" neste processo em que são oferecidos blocos de "elevado potencial", "bacias maduras" e "novas fronteiras".
O nono leilão foi atingido por uma decisão do Governo Federal, que retirou 41 blocos marítimos próximos de uma nova província petrolífera na Bacia de Santos a pedido da Petrobras, em meados do mês.
Calcula-se que existam na área entre 3 bilhões e 5 bilhões de barris, segundo estudos já feitos pela Petrobras.
Alguns analistas e representantes de empresas do setor temiam que as liminares diminuíssem o interesse pelo nono leilão, enquanto militantes nacionalistas e de esquerda também tentavam esta manhã que a rodada fosse novamente suspensa.
Segundo a ANP, mais de 40% dos blocos oferecidos estão em áreas de "elevado potencial" nas bacias de Santos e Campos.
A decisão leva em conta o pagamento de um bônus único, um programa mínimo de exploração e o componente nacional dos investimentos previstos.
"Só a realização da rodada, após 10 anos de funcionamento, é sinal de que o país definiu seu rumo", disse na abertura do leilão o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner.
"Temos que estar atentos à evolução do mercado e à realidade do país", disse ao justificar mais uma vez a retirada dos 41 blocos mais elevados cuja extensão e potencial real ainda não foram definidos.
"Tínhamos que ter pelo menos um tempo para a reflexão, retirar os blocos e pensar como lidar com eles", acrescentou.
As empresas que obtiverem a licitação devem coletar dados geológicos, fazer novos estudos, perfurar poços exploratórios e avaliar a comerciabilidade de eventuais descobertas.
Em último caso, devem apresentar à ANP um plano de desenvolvimento dos campos, com previsão de investimentos e de início de produção em escala comercial. O contrato estabelece que, em caso de risco de desabastecimento, as empresas devem dar prioridade ao mercado interno.
A nona rodada se estende até quarta-feira.


27/11/2007

Fonte: UOL Notícias

 

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