A disputa pelas contas publicitárias de empresas estatais promete ser acirrada entre as agências de mídia. As empresas estão de olho em verbas de gigantes como Petrobras, Correios e Eletrobrás. Somadas, os recursos de mídia dessas companhias serão de R$ 367 milhões no próximo ano.
A briga por essas empresas aumentou em 2007, depois dos publicitários perceberem que, apenas em 2006, o governo Lula gastou R$ 1,015 bilhão em publicidade estatal federal, segundo a Presidência da República. Além disso, em 2005, as estatais e ministérios investiram mais de R$ 877 milhões em espaço publicitário nos veículos de comunicação, comprovando o forte potencial desse mercado.
Com todos os holofotes direcionados a ela, por ter a maior verba publicitária entre as estatais, ou seja, R$ 250 milhões, a Petrobras recebeu há duas semanas 17 propostas de agências para concorrência de mídia. Ao resultado da licitação serão escolhidas três agências, com contratos de dois anos. "A Petrobras trabalha para que a concorrência seja concluída o mais breve possível e assine contrato com as novas agências em janeiro de 2008. Estamos fechando o planejamento de 2008, levantando também as necessidades de publicidade dos clientes internos", relatou ao DCI Luis Antônio Vargas, gerente de Publicidade e Promoções da Petrobras.
Entre as agências, a modalidade da concorrência é a de "Melhor Técnica", em que se considera também o preço apresentado. As agências que enviaram propostas para a estatal foram: Agnelo Pacheco, Artplan, Contemporânea, DPZ, Duda Propaganda, EuroRSCG Brasil, Fischer América, F/Nazca S&S, Giacometti, Heads, Lew'Lara, Link, NovaSB, McCann Erickson, Ogilvy, Quê Propaganda e Z+.
Há onze anos atendendo a conta da Petrobras, Dudu Godoy, dono da Quê Propaganda, está otimista. "Esta é a quarta licitação que participamos, já ganhamos três. Temos conhecimento, técnica e um perfil de quem tratou com o cliente há muitos anos. Não cantamos vitória, mas é um aspecto de diferenciação em relação aos outros concorrentes", acredita o empresário.
Segundo ele, que espera ter um crescimento de 16% da agência este ano, as intervenções do Tribunal de Contas da União na licitação da Petrobras, no começo do ano, não chegaram a atrapalhar. "Só atrapalharam o planejamento", pondera. Em 2008, a agência deve crescer 21%, graças à conquista da conta da Votorantim. Atualmente, o grupo atende marcas como Citröen, Editora Campos, Ambev (na área de Internet), Rio Polímeros, Ibama e Associação Brasileira das Indústrias de Base.
Correios
Outra gigante que tira o sono dos marqueteiros é a Empresa Brasileira de Telégrafos (Correios), que vive uma disputa atribulada pelas fatias de seu orçamento publicitário, com verba de R$ 90 milhões prevista para 2008, dividida em três partes: Sedex, estimada em R$ 45 milhões, comunicação institucional, R$ 23 milhões e Telegrama, R$ 22 milhões. A concorrência começou em maio, quando foram habilitadas 29 agências.
Há duas semanas, as agências Artplan, Casablanca e Propeg lideravam as licitações nestas áreas. No entanto, o resultado parcial está sendo contestado pelas agências Link e Young & Rubicam (Y&R) e pode alterar os resultados. A primeira a entrar com recursos contra a desclassificação foi a agência de Roberto Justus, cujo recurso será analisado esta semana pela comissão especial de licitação. A segunda foi a Link, que retornou à disputa pela verba de Telegrama, graças a um mandado de segurança concedido pela 1ª Vara Federal de Brasília. A decisão deve ser confirmada após a defesa dos Correios e o pronunciamento do ministério público federal sobre a questão.
Além da Link e Agnelo Pacheco, estão na disputa Artplan, Casablanca, Contexto, DCS, Propeg, PPR e Publicis. Por conta das contestações, a abertura das propostas comerciais deve acontecer na primeira semana de novembro. A empresa está sem agência desde dezembro de 2006, por conta da determinação do TCU de não renovar contratos iniciados em 2003, com a Giovanni+Draftfcb e a Link, além da interrupção do atendimento da mineira SMPB, do publicitário Marcos Valério.
Eletrobrás
Disputando a verba de R$ 27 milhões para a publicidade da Eletrobrás, a Agência3 foi a que se saiu melhor na avaliação técnica que avaliou dezesseis agências. Os preços das propostas serão avaliados no dia 7 de novembro.
As licitações esquentam o mercado publicitário na disputa por contas de gigantes estatais, como Petrobras, Correios e Eletrobrás. Somadas, suas verbas de mídia serão de R$ 367 milhões no próximo ano. A briga por essas empresas aumentou neste ano, depois de os publicitários perceberem que, apenas em 2006, o Governo Lula gastou R$ 1,015 bilhão em publicidade de estatais federais. Em 2005 as estatais e os ministérios, juntos, haviam comprado R$ 877 milhões em espaço publicitário nos veículos de comunicação.
Os holofotes principais estão direcionados à Petrobras, que recebeu há duas semanas 17 propostas de agências interessadas em atender a empresa, sendo que apenas três serão escolhidas. "A Petrobras trabalha para que a concorrência seja concluída o mais breve possível e para que os contratos sejam assinados com as novas agências em janeiro de 2008", relatou ao DCI Luis Antônio Vargas, gerente de Publicidade e Promoções da Petrobras.
Há onze anos atendendo a Petrobras, Dudu Godoy, dono da Quê Propaganda, está otimista. "Temos conhecimento, técnica e o perfil de quem tratou com o cliente há muitos anos", afirma.
Outra que tira o sono dos publicitários é a Empresa Brasileira de Telégrafos (Correios), que vive uma disputa atribulada por seu orçamento publicitário, de R$ 90 milhões para 2008. A concorrência começou em maio, quando foram habilitadas 29 agências. Há duas semanas, as agências Artplan, Casablanca e Propeg lideravam as licitações nessas áreas. No entanto, Link e Young & Rubicam (Y&R) podem alterar o resultado.
No caso da Eletrobrás, a Agência3, uma das concorrentes, saiu na frente na avaliação técnica entre as 17 interessadas, segundo especialistas do setor. Os preços das propostas serão avaliados no dia 7 de novembro.
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