Após cinco meses aguardando parecer da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o governo Felicio Ramuth (PSDB) quer lançar até abril o edital para a construção da Via Jaguari em São José dos Campos.
A obra, que vai ligar a zona norte à região central da cidade, vai custar R$ 25 milhões, sendo R$ 10 milhões do município e R$ 15 milhões do governo do Estado.
A intenção da prefeitura é tentar lançar entre este e o próximo mês o edital de licitação para construção da Via. Felicio recebeu na semana passada o parecer da Cetesb, que informou a necessidade de um RAP (Relatório Ambiental Preliminar) para a intervenção viária.
O governo pretende preparar o relatório ao mesmo tempo que a licitação corre, para ganhar tempo e não precisar esperar a conclusão do documento.
"Estamos consultando o jurídico para abrir a licitação paralelo ao RAP", disse o prefeito Felicio. "Nossa intenção é lançar o edital até o fim desse mês, no mais tardar no mês de abril", afirmou.
OPOSIÇÃO
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Felicio disse que os prazos serão cumpridos "se oposição e aqueles que querem ver nossa cidade andando para trás não entrarem na Justiça, fizerem embargos e etc."
Em tom de ironia, o prefeito remete à obra do Arco da Inovação, ponte estaiada na zona oeste que será vitrine do governo e foi alvo de ações judiciais, chegando, inclusive, a ficar com a construção 10 dias paralisada.
A alta na tarifa de ônibus, que o governo previa implantar em 28 de janeiro, também foi vítima de ações e foi barrada pela Justiça.
"Vamos continuar trabalhando e arregaçando as mangas para poder que nossa cidade se transforme a cada dia na nossa cidade dos sonhos", disse o prefeito no vídeo.
Idealizada na gestão Carlinhos, obra teve polêmica na divisão de recursos
O convênio entre prefeitura e Estado foi assinado em julho passado, e o projeto foi alvo de polêmica na Câmara, com debate entre os vereadores de PT e PSDB.
A Via Jaguari foi idealizada originalmente na gestão Carlinhos Almeida (PT), e a oposição ao governo Felicio alega que, inicialmente, o projeto seria custeado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). Hoje, os custos serão divididos entre prefeitura (R$ 10 mi) e o governo João Doria (PSDB) - R$ 15 mi.
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